quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Love and other drugs - check

Já vi o filme e adorei .
Chorei que me fartei lá para a última parte , mas adorei . Aliás ter chorado não é sinónimo de não ter gostado . Faz bem pensar em coisas também sérias , como o filme nos dá a pensar .
Deve ser das situações mais complicadas e injustas , alguém se apaixonar por outro alguém que fica doente , ou está doente , ainda para mais com uma doença grave e talvez sem cura . Coisa horrível , mexe com muita coisa . Com o próprio egoísmo natural do ser humano , com o medo de ambas as partes , com a paixão , com o amor ... enfim . Uma situação em que ninguém se imagina , mas , por este Mundo existem muitos casais com este enorme problema .
E para o doente é terrível , imagino ( ou não ... " só quem passa " ) ... E para quem fica , é uma demonstração de Amor . A maior , talvez . Sim , a maior .
Vejam , é lindo de morrer .

5 comentários:

A Menina da Rádio disse...

Sim o filme é giro mas muito comercial, o básico leve de fim de semana. Mas realmente levanta 2 questões. No campo do amor em que numa relação do 'dar e receber' quem dá sabe o que dá e o outro nem sempre sabe que recebe. Por exemplo quando ele não sabia que adjectivos utilizar para se descrever ela profundamente apaixonada não só sabia três como era capaz de passar o resto da vida dela a enumera-los. Agora ele hesitou, por 2 vezes ele ficou na dúvida se devia de ficar com ela. Mas enfim isso dos sentimentos e para texto longo.
A 2ª questão relativamente às receitas de medicamentos/seguros nos EUA bem como o 'contrabando' de medicamentos do Canadá um assunto muito importante e que dá bastante discussão.
Mas sim o filme cumpre os requisitos de escolha para fim de semana, leve como se quer.

Panda disse...

Também gostei muito do filme (:

Anónimo disse...

Também gostei do filme! =)

A Menina da Rádio disse...

Obviamente que não se pode quantificar o 'dar e receber'. E quando ela disse que ele só estava com ela por pena era simplesmente uma questão de levar o outro ao limite, testando-o na realidade. Se ele a amava. E os adjectivos não são só os adjectivos, foram confiança e auto-estima para uma pessoa que nem sequer sabia que a tinha. Ela deu-lhe a ele o auto-conhecimento ao acreditar nele enquanto pessoa, coisa que ele não sabia o que era, daí ele ter de se 'fazer mais do era' porque não sabia o ele 'já era' era o suficiente.
E quando falo na hesitação, isso é que eu acho grave porque acontece mais na nossa vida do que damos conta na verdade. É verdade que ele voltou atrás e a balança pode até ficar desiquilibrada porque ela vai precisar mais dele do que ele dela, mas voltamos ao inicio ela nunca hesitou, não precisou de bater a porta para ter a certeza do que queria, e as palavras dita em momentos de discusão é na realidade para vermos a reacção, para estimular uma resposta numa pergunta que ela era incapaz de admitir 'Iria ele ficar com ela só com pena ou amava-a o suficiente para suportar a doença?'
Mas pronto isto Hollywood e tudo acaba bem.

Só para terminar, não podemos quantificar o dar e o receber, mas quantas vezes tu sabes que dás e a outra pessoa não sabe que está a receber algo?

Tânia Gil disse...

Fui ver ao cinema e também me fartei de chorar. Adorei :)